sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

QUEM SOMOS?

Somos uma ESPÉCIE e fazemos parte de um conjunto de indivíduos capazes de se reproduzirem biologicamente gerando prole fértil, "pelo menos potencialmente", e permitindo constituir uma POPULAÇÃO.

Essa mesma população, que se caracteriza pelo conjunto de indivíduos da mesma espécie, vive em um território, cujos limites são geralmente delimitados pelo ecossistema, formando uma COMUNIDADE.

As comunidades definem-se pelo conjunto de todas as populações de uma dada área geográfica e que usualmente interagem-se de forma organizada; "cientificamente" conhecida pelo nome de BIOCENOSE.

Podemos observar que a interação de diversas matérias nos mostra que a matemática da Vida e simples; e se avaliarmos nossas ações pelo grau de interação com o nosso Meio Ambiente, teremos a (Bio = Vida) + (Cenose = Comunidade) teremos o resultado da somatória igual a

Vida em Comunidade.

Ampliando o campo da visão sistémica, temos a BIOGENOSE, = (Bio = Vida) + (Gel = Terra) + (Cenose = Comunidade), que "tecnicamente" e considerado o conjunto integrado de fatores (Físicos, Ecológicos e Bióticos) que caracteriza um determinado lugar conhecido como ECOSSISTEMA.

O resultado dessa somatória de palavras técnicas pode muito bem ser simplificado da seguinte forma: A VIDA NA TERRA, E O REFLEXO DA AÇÕES DAS COMUNIDADES.

O que e mais interessante nessa trajetória da humanidade, e que o Ser Humano parece não perceber que depende de uma base ecológica para a sustentação de sua vida e de seus descendentes.

E considerando estas palavras incomuns no nosso dia-a-dia, e que definem tecnicamente o fluxograma do nosso ambiente sistémico natural, poderíamos alcançar a "SIMBIOSE" que e definida pelas relações que vivem juntas e não se maltratam, podendo ser incorporado pelo ser humano na busca do tão sonhado Desenvolvimento Sustentável; observando os campos Sociais, tecnológicos, Económicos e Ambientais.

Se não observarmos as questões ambientais e mantivermos o ritmo acelerado de degradação dos nossos recursos naturais, brevemente estaremos desconsiderando a possibilidade em alcançarmos os caminhos da Simbiose que deveria ser visualizada pelo desenvolvimento sustentável.

Fica para nos uma mensagem de alerta para as gerações futuras, onde as mesmas poderão adotar a COMPETIÇÃO INTRA-ESPECÍFICA, que se define através da Luta pelos mesmos objetivos, quando os não mais existem em quantidade suficiente para todos.

Prova disso, e exemplificada pelo termo BIOMA, que se define como um grande Ecossistema terrestre de aspecto mais ou menos homogéneo e com condições climáticas semelhantes como: a Mata atlântica, o Cerrado, o Pantanal e outros, que estão sendo considerados e substituídos pelo termo de Ecossistema, oriundo da fragmentação desordenada e consumista de progresso. Sem precedentes!

Fernando Costa

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2008

Moralidade Ambiental

O que e Moralidade?
Vem do latim, "MORES", que significa "COSTUME".
Há muitos e muitos anos atrás, os romanos fizeram as suas leis em cima do mores.
As boas Leis naquela época, eram aquelas que estavam em compasso com aquilo que a sociedade desejava e que estava "acostumada".
Acompanhando o curso da história, percebemos atualmente que os desenvolvimentos econômicos, científicos e tecnológicos são tão rápidos que atropelam nossa MORALIDADE todos os dias.
E o que estamos vendo, é simplesmente um crescimento exorbitante de degradação ambiental aliada com a degradação social, configuradas através da elevação dos índices crescentes da miséria humana e da exclusão social, que são fatores que nossa sociedade não deseja, mas que já estamos nos acostumando em viver com esse cenário.
Para darmos uma pitada de questionamento sobre os caminhos atuais, fica aqui uma pergunta: Por que milhares de leis que circulam pra lá e pra cá com tão pouca iluminação moral, não conseguem encontrar os caminhos da prudência e da evolução social? Por quê não são embasadas em hábitos e atitudes mais humanitárias?
Simplesmente porquê os "mores" das nossas sociedades são diferentes dos conteúdos das Leis.
Em termos Ambientais, fruto do objetivo deste texto, é alertar para que outros pontos a serem observados na elaboração e aplicação das leis, se embasem no desenvolvimento cultural, politico e tecnológico de uma população que precisa ser amparada em valores conservacionistas e preservacionistas. Essa concepção irá nos permitir compreender o mundo em que vivemos e qual mundo almejamos viver.
O conhecimento sobre a interação entre o homem e a natureza é, por si só, um valor a ser considerado em todos aspectos da vida, permitindo-nos adquirir os embasamentos e princípios das leis naturais da Vida, para alcançarmos boas leis que regem a conduta de uma sociedade.
Finalizando, percebe-se que um dos grandes desafios sobre as questões ambientais a serem resolvidos, principalmente no que tange aos recursos hídricos, as reservas conservacionistas, a fauna, flora, saneamento básico e da qualidade de vida das populações, e que nossos governantes tentam impor as leis de cima para baixo, sem se preocupar com a educação, sensibilização e motivação de uma sociedade que ainda não assimilou uma cultura mais evolutiva sobre o Meio Ambiente, que é um elo entre a nossa qualidade de Vida e as das futuras gerações.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Somos Semente, Seremos Colheita.

O homem ainda não se deu conta do que seja a Vida!
O homem Produz... Reduz...Produz...Reduz...Produz...
...E mesmo assim, não se deu conta do que seja a Vida.
Por si só, o homem não consegue produzir a Vida;
Por si só, o homem consegue reduzir a Vida!
Como será o resultado da produção da vida pelo homem?
Como serão os pássaros, as águas, as terras e as montanhas?
Como serão os rios, os animais, os peixes, os insetos?
Como será o Ar, a Chuva, o Tempo?
E as estações do ano, o verão, Outono, Inverno e a Primavera?
E as águas?
Serão desenvolvidas para serem cristalinas, levando substratos para a fertilidade da terra?
Ou serão revestidas de películas sintéticas e plasmáticas para cada tipo de molhar?
E nossas terras... Há nossas terras, como serão?
Continuarão a ser o berço da fertilidade que nos alimenta, que trilham nossos caminhos, ou serão simples matéria a esfarelar?
E nossos rios...Há nossos rios, não quero nem pensar!
Serão canais de águas revestidas de películas e elastômeros para conduzir nossos esgotos dotados de substancias químicas, para que haja mais eficiência no processo de degradar?
Degradar o que?
Sacos plásticos, garrafas petty, latas de sardinha, bicos de mamadeira, embalagens de chips, bitucas de cigarro, tampas de cerveja, preservativos, madeiras, geladeiras, fogões, sofás, entulhos de construções, fetos e inconsciência que certamente ali irão estar!
Possivelmente tudo será produzido pelo homem!
As aves, os animais, os peixes, as plantas, o ar, a chuva, o calor, as estações do ano, a terra fértil, os rios, o vento, a brisa, as montanhas, os insetos, a água, o canto dos pássaros, etc.
Somente uma coisa o homem não poderá produzir!
O pingo; A gota de uma lágrima que cairá dos nossos olhos, que lavará a tristeza dos nossos rostos e lubrificará o ressecado de nossas mãos, ao vermos um mundo artificial...
Que um dia inundará nossas lembranças. Somente nossas lembranças!
Restará uma pergunta no coração de cada um.
Qual será o diferencial entre Natural, Superficial e do Artificial?
E mesmo assim, nossos Verões, outonos, Invernos e primaveras irão sobreviver na mente de cada um de nós, em suas devidas proporções, em suas devídas experiências, em suas devídas intensidades.
Mesmo porquê, o homem produzindo um mundo novo, artificial, tecnológico e com produção escalonada...
Ele jamais irá produzir nossos sentimentos, nossas experiências, nossas lembranças e nosso tempo.
Aliás, como será o tempo produzido pelo homem?
Você já encomendou o seu CHIP?
Solicite um com novos valores, a fim de se imunizar e para que você também seja um guardião da vida, amenizando a degradação do cenário do futuro.
E não se esqueça de adquirir créditos adicionais contra a ganância, contra a ignorância e contra tudo o que esta acontecendo.
Solicite um com mais visão de Vida. Natural e claro!
Saudações,
Fernando Cotonete